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Justiça investiga participação de jogador do Operário em possível esquema de apostas

  • Foto do escritor: CBN Ponta Grossa
    CBN Ponta Grossa
  • 17 de mar. de 2023
  • 2 min de leitura

Segundo denúncia do Ministério Público, Paulo Sérgio Marques Corrêa estaria envolvido no esquema enquanto jogava pelo Sampaio Corrêa no ano passado.

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Foto: Reprodução

Os investigados em um esquema que fraudava resultados de jogos do Campeonato Brasileiro da Série B se tornaram réus depois que a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público. Ao todo, oito jogadores e mais seis integrantes de um "núcleo de apostadores" foram denunciados por corrupção em competições esportivas.


Entre eles, o zagueiro Paulo Sérgio Marques Corrêa, atualmente contratado pelo Operário Ferroviário Esporte Clube, em Ponta Grossa.


A investigação é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Goiás e começou a partir de indícios da prática de corrupção esportiva apresentados pelo presidente do Vila Nova Futebol Clube, um dos times envolvidos e que teria sido vítima do esquema.


Ele apontou evidências de crimes cometidos por Bruno Lopez com manipulação dos resultados das partidas entre Vila Nova x Sport, Tombense x Criciúma e Sampaio Corrêa x Londrina com o objetivo de beneficiar apostadores.


Conforme as investigações, Bruno realizou tratativas com o jogador do Vila Nova Romário para que organizasse e providenciasse um pênalti de sua equipe no primeiro tempo da partida que ainda seria realizada com o Sport Club Recife.


Ele teria negociado com outros dois atletas, um do Sampaio Corrêa Futebol Clube e outro da Tombense Futebol Clube para pênaltis no primeiro tempo das partidas entre Sampaio Corrêa x Londrina e Tombense x Criciúma, o que de fato ocorreu. A ocorrência das penalidades favoreceria alguns apostadores.


A Operação Penalidade Máxima constatou a existência de uma organização criminosa especializada em corromper atletas profissionais para manipulação de resultados e eventos relacionados a jogos de campeonatos de futebol.


De acordo com a denúncia do Ministério Público, os jogadores recebiam um “sinal” de R$ 10 mil para provocar um pênalti no primeiro tempo dos jogos. Se o pênalti fosse marcado, os atletas recebiam cerca de R$ 150 mil.


Os jogos eram selecionados previamente e além do pênalti, a manipulação também afetava cartões amarelos ou vermelhos em determinada etapa da partida e diferença de gols no primeiro tempo. O objetivo era fazer com que os envolvidos lucrassem em sites de apostas.

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Zagueiro Paulo Sergio em comemoração em jogo do Operário. Foto: André Jonsson / OFEC

O jogador Paulo Sergio Marques Corrêa jogava pelo Sampaio Corrêa no ano passado e foi contratado neste ano pelo Operário Ferroviário, em Ponta Grossa. Segundo a denúncia, o valor teria sido pago na conta do atleta.


O MP incluiu prints de um grupo de mensagens em que os atletas conversam sobre o assunto. Em depoimento, ele negou o crime e disse que o dinheiro era de jogos de pôquer. Afirmou, ainda que não lembrava de participar de um grupo de mensagens com outros atletas que debatia sobre as apostas.


De acordo com o Ministério Público, depois que o pênalti foi marcado, Paulo Sergio e outros dois jogadores do Sampaio Corrêa começaram a cobrar os apostadores.


O Operário Ferroviário não vai se manifestar até uma posição do Sampaio Corrêa. O zagueiro Paulo Sérgio Marques Corrêa também não se manifestou.

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