Administração afirma que queda na procura se deu após abertura de Centro de Atendimento da Criança.
De acordo com a Fundação Municipal de Saúde, a procura por atendimento infantil na Unidade de Pronto Atendimento Santa Paula teve queda de cerca de 50% nesta semana após a abertura do Centro de Atendimento da Criança, em Oficinas.
A nova estrutura começou a funcionar na última segunda-feira (16) exclusivamente para o atendimento de crianças até 11 anos de idade com sintomas leves. A UPA é referência para atendimentos moderados e graves.
A mudança na porta de entrada para o público infantil aconteceu após o registro de alta procura na UPA Santa Paula, com o fechamento do Hospital da Criança e reclamações da população.
O antigo Hospital da Criança foi doado para a Universidade Estadual de Ponta Grossa e agora funciona como Hospital Universitário Materno Infantil para o atendimento de crianças, mas de alta complexidade.
A unidade não atende somente o município de Ponta Grossa, mas cerca de 1 milhão de moradores de 28 municípios da região. A mudança feita na metade do ano passado sobrecarregou a UPA Santa Paula.
No início do mês, a prefeitura anunciou uma série de adequações no sistema público de saúde da cidade. Uma das medidas foi a abertura do Centro de Atendimento da Criança para descentralizar e absorver a demanda dos pacientes.
A queda da procura na UPA nos primeiros três dias de atendimento na nova estrutura foi atestada a partir de um comparativo que levou em conta o fluxo observado nos dias 10 e 17 de maio, datas de maior demanda pediátrica na UPA durante este mês e de funcionamento ininterrupto por 24 horas do Centro de Atendimento Infantil.
Conforme a Fundação Municipal de Saúde, nos primeiros dias o Centro registrou em média 190 atendimentos diários. A nova estrutura foi aberta após uma reforma na Unidade Básica de Saúde Sady Silveira.
A UBS agora não atende mais os pacientes da região, que devem procurar de forma provisória a Unidade Madre Josefa, na Vila Princesa. A prefeitura ainda não anunciou uma nova estrutura em Olarias para acomodar a população que era atendida na Sady Silveira, cerca de 9 mil pessoas.
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