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Retrospectiva 2021: o que marcou o ano em Ponta Grossa - 2º episódio

Atualizado: 29 de dez. de 2021

Segundo episódio da retrospectiva 2021 aborda os piores momentos da pandemia e as medidas adotas pelos órgãos de saúde.

Foto: prefeitura de Ponta Grossa

Mesmo com a campanha de vacinação em andamento, os casos da Covid-19 aumentavam consideravelmente em fevereiro deste ano.


Com o momento preocupante, o governo estadual decidiu cancelar as festas ou eventos comemorativos de Carnaval. A decisão suspendeu o feriado em todo o Paraná.


Com isso, a prefeitura de Ponta Grossa também suspendeu o ponto facultativo no carnaval. Ainda em fevereiro, dois colegas da rádio CBN Ponta Grossa foram vítimas da doença.


No dia 19, o auxiliar de escritório Antônio Carlos de Mirada não resistiu às complicações da Covid-19, após internamento no Hospital Universitário Regional. Ele era conhecido como “Kexo” e trabalhou na rádio por anos.


Oito dias depois, o operador de áudio Júlio Cesar Alves Pires teve complicações após o tratamento contra a doença e não resistiu. Ele também era conhecido no rádio ponta-grossense, com passagens pelas principais emissoras da cidade.


Por vários dias, o Hospital Universitário Regional de Ponta Grossa registrou ocupação máxima dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para tratamento da Covid.


Em fevereiro, a unidade tinha 40 leitos de UTI, 64 clínicos e 17 emergenciais. Durante quase todo o mês, a UTI teve ocupação superior a 90%.


A direção do hospital destacou que o momento era crítico e não havia mais capacidade para ampliação de leitos, nem profissionais de saúde disponíveis.


Por conta da situação, o Vestibular de 2020 da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), que estava previsto para março, foi adiado. A decisão atendeu os apelos de pais preocupados com a possibilidade de exposição de seus filhos ao vírus no momento da prova. O vestibular foi realizado em maio.


No fim de fevereiro, o governo do Paraná declarou a suspensão do funcionamento dos serviços e atividades não essenciais em todo o estado. As medidas para conter a disseminação do coronavírus foram seguidas pela prefeitura de Ponta Grossa.


A administração municipal determinou a restrição de circulação de pessoas nas vias públicas das 20h às 05h e proibiu a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas em espaços de uso público ou coletivo nesse período.


A prefeitura também dispensou os funcionários para o trabalho em home office e determinou que o transporte coletivo funcionasse com metade da capacidade.


Com a alta de casos, as Unidades Básicas de Saúde que atendiam suspeitos da doença passaram a atender até às 21h. A UPA Santa Paula chegou a fechar por falta de leitos.


Em Castro, o Hospital Cruz Vermelha teve que ser credenciado para receber pacientes com a Covid-19.


Do dia 8 até o dia 15 de março, a média foi de 9 mortes diárias em Ponta Grossa, a maior desde o início da pandemia. De acordo com a prefeitura, o dia com o maior número de mortes confirmadas do ano foi 22 de março, com a divulgação de 19 mortes.

Só em março, o município confirmou 7.712 casos e 315 mortes. Foi o pior mês da pandemia.


Após o fechamento UPA Santa Paula para atendimento de novo pacientes, a Prefeita Elizabeth Schimdt e representantes de hospitais de Ponta Grossa convocaram uma coletiva de imprensa no dia 11 de março. Na ocasião, a prefeita ressaltou que o município não tinha condições de ampliar os recursos para atendimento de coronavírus.


Desde então medidas foram anunciadas para o enfrentamento da doença. O Secretário de Saúde, Rodrigo Manjabosco, esteve na Câmara para esclarecer dúvidas dos vereadores sobre a pandemia no município.


O Hospital Universitário chegou a propor um protocolo de escolha para pacientes com Covid-19. O objetivo era salvar o maior número de vidas e continuar oferecendo o atendimento de qualidade aos pacientes internados.


A medida tiraria das mãos do profissional de saúde a escolha de pacientes que seriam priorizados. Entre os critérios estavam a gravidade do caso, o maior grau de sobrevida e a capacidade do paciente.


O protocolo não foi utilizado. Com a chegada da nova variante do vírus, a prefeitura voltou a suspender os serviços não essenciais e determinou a suspensão completa do transporte público.


Ainda proibiu o funcionamento de casas noturnas, eventos, atividades esportivas, uso de parques e praças, obras de construção civil e a abertura de lojas de conveniência.


O setor do comércio foi contrário às medidas de restrição. Na época, 17 entidades ligadas ao setor produtivo montaram um comitê para elaborar ações e evitar que comércio voltasse a fechar.


Ainda em março, o empresário Leonardo Puppi Bernardi foi eleito o novo presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Ponta Grossa (CDEPG). A eleição foi realizada de maneira on-line.


O Conselho é formado por representantes de mais de 30 instituições do município, entre elas a Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Prefeitura. O Órgão tem o objetivo de formular políticas públicas para o desenvolvimento econômico.


Leonardo Puppi é o representante da Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa (ACIPG) e atuava como primeiro secretário no conselho desde 2019.


Em abril, os vereadores aprovaram a criação do Plano de Recuperação Econômica e Social. Conforme a Prefeitura, as medidas estavam ligadas a prorrogação de prazos, descontos e parcelamentos de dívidas.


Outras ações também, foram tomadas, como o vale-mercado e a contratação de Micro-empreendedores Individuais. Além disso, a implantação do Vale-Gás no Programa Feira Verde.


Ouça a retrospectiva:


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