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Retrospectiva 2021: o que marcou o ano em Ponta Grossa - 5º episódio

Em 2021, a CBN acompanhou a viagem da prefeita à Dubai, a retomada dos voos em Ponta Grossa e o fim das concessões dos pedágios no estado.

Foto: Thailan Jaros/ CBN Ponta Grossa

A queda nos números da pandemia permitiu o retorno das aulas presenciais da rede municipal de ensino. Em Ponta Grossa, alunos de colégios e faculdades também voltaram a estudar presencialmente.


A UEPG e a UTFPR permaneceram com aulas no modelo remoto durante todo o ano. No final de outubro, um decreto liberou a maioria das restrições contra a Covid-19.


As únicas medidas que seguiram vigentes eram o distanciamento social, o uso de máscaras de proteção facial e a desinfecção das mãos em ambientes fechados de uso público.


No entanto, a prefeitura não esclareceu se o uso da máscara permanecia obrigatório em todos os ambientes ou somente nos ambientes fechados.


A reportagem entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde, que afirmou que "sempre vale a medida mais restritiva", por isso o uso da máscara continuou obrigatório em Ponta Grossa, em ambientes abertos e fechados, já que o uso da proteção é previsto por lei no Paraná.


Já em dezembro, o uso de máscara voltou a ser obrigatório por decreto em locais abertos da cidade.


Em outubro, a prefeita Elizabeth Schmidt acompanhou a comitiva paranaense à Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Ela participou da Expo Dubai, uma exposição internacional com mais de 190 países.


Para a viagem ser possível, um decreto legislativo teve que ser aprovado pelos vereadores. Esse decreto autorizou a prefeita a se ausentar do país durante nove dias.


A novidade em 2021 foi a Feira da Barão, que agora acontece uma vez por mês, com a comercialização da produção de artistas, artesãos, cultores e culinários na Praça Barão do Rio Branco, no centro da cidade.


Outros programas foram o Parques e Praças, com atividades esportivas em bairros da cidade e o Avenida Central. Também foi aberto o edital de Chamada Pública do Sandbox Regulatório de Ponta Grossa. Em tradução do inglês, sandbox significa “caixa de areia”, é um ambiente isolado, controlado e seguro para a realização de testes.


Na prática, o sandbox regulatório pode permitir que pequenas e grandes empresas realizem testes de projetos inovadores, que podem ser serviços, produtos ou soluções experimentais, com clientes reais no município.


Em novembro, a UEPG realizou a 49ª edição do Festival Nacional de Teatro (Fenata), que durou uma semana com eventos presenciais e remotos.


No fim de novembro, um homem invadiu a mesquita de Ponta Grossa. De acordo com a Polícia Civil, era um morador de rua, de 34 anos e usuário de drogas.


Ele invadiu a mesquita e queimou um exemplar do alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos. Além disso, um carro que estava estacionado no local teve o rádio furtado.


Antes da Polícia resolver o crime, o caso chegou a ser considerado intolerância religiosa, com manifestações de autoridades municipais e estaduais e entidades que representam a religião.


O bispo de Ponta Grossa, Dom Sergio Arthur Braschi, foi diagnosticado com câncer. Ele passa por sessões de quimioterapia e imunoterapia para tratar de nódulos surgidos na região da garganta.


Dom Sérgio tem 72 anos e é bispo de Ponta Grossa desde 2003. Ele continua afastado de suas funções públicas. Mas, de acordo com a Diocese, passa bem.


No começo de dezembro, mais de 250 famílias ocuparam um terreno da prefeitura de Ponta Grossa no Parque das Andorinhas, no bairro Neves. O grupo pedia moradias.


O número aumentou para cerca de 600 famílias. O terreno pertence à Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar). A prefeitura pediu a reintegração de posse, mas a Justiça negou o pedido com base em uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspende as ordens de desocupação e despejo durante a pandemia.


A prefeitura recorreu à decisão, mas o pedido foi novamente negado pelo Tribunal de Justiça do Paraná. No entanto, o Tribunal pediu o cadastro das famílias da ocupação. A prefeita Elizabeth Schmidt e o líder da ocupação se reuniram para discutir as reivindicações dos integrantes. As famílias continuam no local.


No começo deste mês, um projeto de lei que previa a correção da Planta Genérica de Valores (PGV) para o lançamento do IPTU foi enviado à Câmara. A Planta faz parte dos cálculos para o valor final do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), que também leva em conta o valor dos imóveis, das edificações e alíquotas.


O projeto foi aprovado em primeira discussão pelos vereadores. Mas na segunda discussão três parlamentares mudaram o voto e resultou em um empate. Com o empate, a proposta foi rejeitada e arquivada no Legislativo.


Outro projeto enviado pela prefeitura para o debate da Câmara Municipal foi a reforma administrativa. Com a aprovação da extinção da Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes (AMTT), a prefeitura mandou outros dois projetos que extinguem também a Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar) e a Companhia Ponta-grossense de Serviços (CPS).


No entanto, o presidente da Câmara, Daniel Milla decidiu não colocar em votação neste ano e os projetos só devem ser votados no ano que vem.


Já o projeto que retira o poder público da Fundação Educacional de Ponta Grossa (Funepo) estava na pauta mas ficou para o ano que vem após um pedido de vista.


Mudanças aconteceram no 1º Batalhão de Polícia Militar, com a passagem de comando do Tenente-Coronel Leonel José Beserra para o Tenente-Coronel Marcos Ginotti Pires.


E a discussão que marcou o ano no Paraná foi o fim dos contratos dos pedágios, após cerca de 24 anos. As cancelas foram abertas no fim de novembro com o encerramento dos contratos das concessionárias que administraram as rodovias de todo o estado desde 1997.


As praças de pedágio do Anel de Integração ficarão desativadas até que o novo modelo de concessão seja implementado. As novas concessionárias assinarão um contrato de 30 anos.


O modelo prevê o leilão de seis lotes de rodovias, totalizando 3.368 quilômetros. O pacote é dividido em 65% de rodovias federais e 35% estaduais. Será a maior concessão rodoviária da América Latina.


O ano também teve anúncios de novos investimentos em Ponta Grossa. Entre eles a construção de uma maltaria e uma queijaria, a abertura de uma rede de lojas e a ampliação de uma montadora.


Já no fim do ano, a prefeitura de Ponta Grossa teve que rescindir o contrato com a empresa que montaria a decoração de Natal no Lago de Olarias. A empresa atrasou a montagem e a administração deve multar em R$ 164,5 mil. Outra programação de Natal foi realizada em bairros da cidade durante o mês de dezembro.


A vigilância sanitária interditou um asilo particular de Ponta Grossa por irregularidades que configuram "risco iminente à saúde" dos moradores. De acordo com a prefeitura, cerca de 45 idosos moravam no local.


Nesta semana a Fundação Municipal de Saúde confirmou dois casos da gripe H3N2, na cidade. A doença é um tipo do vírus da gripe Influenza A (H3), circulante no Paraná há pelo menos cinco anos.


E depois de quase dois anos, os voos comerciais regulares foram retomados em novembro no Aeroporto Sant'Ana. A prefeita Elizabeth Schmidt, o secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, José Loureiro e o Superintendente do Aeroporto, Victor Hugo de Oliveira participaram do voo inaugural.


A rota Campinas-Ponta Grossa é feita três vezes por semana. A expectativa é de que no ano que vem os voos passem a ser diários para a rota Campinas-Ponta Grossa e também outros destinos são esperados com outras companhias aéreas.


Em 2022, a CBN Ponta Grossa vai continuar acompanhando os principais acontecimentos da cidade e dos Campos Gerais. As discussões sobre o Plano Diretor, a reforma administrativa, as obras no aeroporto Sant’ana, a nova concessão dos pedágios e as eleições.


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