“Salve Celular” visa reduzir roubos e furtos de aparelhos em Ponta Grossa
- CBN Ponta Grossa

- 30 de jun. de 2020
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Para reduzir os crimes de furtos e roubos de celulares em Ponta Grossa, a Prefeitura Municipal e o Ministério Público do Paraná firmaram uma parceria. Na semana passada, um termo de cooperação foi assinado para o desenvolvimento do programa “Salve Celular”.
Por meio do projeto todo cidadão que tenha celular poderá fazer o cadastro de seu aparelho numa página que será hospedada no site da Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública. Ele deverá informar dados pessoais e do aparelho, como marca, modelo e, principalmente, o número do IMEI, único e exclusivo de cada aparelho.
Em caso de roubo ou furto, o proprietário poderá informar que ele está em situação “irregular” e quem for comprar o aparelho usado poderá consultar no site e constatar que ele foi furtado ou roubado, evitando adquiri-lo para não ser processado por receptação.
O MPPR é representado na parceria pela 6ª Promotoria de Justiça da comarca. Segundo o promotor de Justiça Jânio Luiz Pereira, titular da Promotoria, a expectativa é de que o serviço reduza em média de 30% nos casos de furtos, roubos e receptação de celulares.
“Essa iniciativa é importante para a redução dos crimes envolvendo celulares, como também para dar mais segurança para quem deseja comprar aparelhos usados, e também poderá contribuir para que pessoas que foram vítimas de assaltos e perderam seus celulares possam recuperá-los. Isso porque, quando houver recuperação de aparelhos pela polícia, os dados dos legítimos donos poderão ser conferidos no site, para que sejam feitas as devoluções”, comenta o promotor de Justiça.
Segundo o MP, a expectativa é que projeto inicie em agosto. Em 2019, 1,4 mil aparelhos foram roubados ou furtados em Ponta Grossa, segundo dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública. Neste ano, até o final de maio, já foram mais 530 furtos e roubos de aparelhos. O total é referente apenas aos casos comunicados à polícia, já que há situações em que as vítimas não chegam a fazer boletim de ocorrência.
Imagem: Divulgação
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