Os exames de rastreio oncológico usam da tecnologia para a prevenção de doenças e auxiliam os médicos e o próprio paciente.
O histórico familiar é importante para explicar a existência de doenças como o câncer. A procura por exames de rastreio oncológico hereditário está cada vez mais popular. O teste ajuda a compreensão a predisposição genética para certas condições.
Nos últimos dias, a história do corretor de imóveis Régis Feitosa Mota chamou a atenção. Ele morreu de câncer no dia dos pais. Entre 2016 e 2023, teve três diagnósticos também de câncer e os três filhos dele morreram devido à doença em um intervalo de apenas quatro anos.
Régis era portador da síndrome rara hereditária Li-Fraumeni (LFS), causada por uma mutação genética que aumenta a probabilidade em até 90% nas chances dos portadores desenvolverem câncer até os 70 anos.
A bióloga responsável técnica de um laboratório em Curitiba, Gisleine Steil, destaca que existem exames que detectam a predisposição de doenças hereditárias. Um desses exames é a avaliação de risco para a Síndrome de Li-Fraumeni (LFS). A bióloga destaca a importância de se oferecer o exame.
Os exames de rastreio oncológico usam da tecnologia para a prevenção de doenças e auxiliam os médicos e o próprio paciente. Os painéis de câncer hereditário, como o de mama e ovário, analisam diversos genes associados a tumores, orientando a ações que melhoram hábitos de vida, alimentação e exercícios físicos.
A indicação para realizar o teste depende do histórico do paciente e da família e pode ser solicitado por um médico.
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