top of page
  • CBN Ponta Grossa

Paraná confirma transmissão comunitária da variante delta do coronavírus no estado

De acordo com a Secretaria, mesmo com a transmissão comunitária, a predominância atual ainda é da cepa amazônica, que apareceu em janeiro.

Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O Paraná confirmou hoje (28) a transmissão comunitária da variante delta do coronavírus no estado. O conceito é definido quando o contágio entre pessoas ocorre no mesmo território, entre indivíduos sem histórico de viagem e sem que seja possível definir a origem da transmissão.


A confirmação foi feita pelo Ministério da Saúde, Secretaria Estadual e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).


A Secretaria da Saúde também confirmou mais 16 casos e seis mortes da delta no Paraná. Agora, o estado soma 29 casos e 12 mortes da cepa indiana. São sete mulheres e nove homens com idades de 12 a 83 anos.


As novas confirmações foram em Araucária (1), Colombo (1), Curitiba (3), Fazenda Rio Grande (1), Piên (2), Piraquara (1), Pinhais (1), Fernandes Pinheiro (3), Irati (1), Imbituva (1) e Campo Mourão (1).


A variante delta tem origem na Índia e é uma das variantes do coronavírus mais transmissível do que outras linhagens. No entanto, não há evidências até o momento de que as infecções pela delta provoquem casos mais graves ou mortes.


De acordo com a Secretaria, mesmo com a transmissão comunitária, a predominância atual ainda é da cepa amazônica, que apareceu em janeiro.


Ela não tem esse status de alerta junto aos organismos internacionais, mas estudos preliminares indicam que ela também é mais contagiosa que a versão original do vírus.


Investigação


Conforme a Secretaria, a transmissão foi determinada após uma investigação ampliada realizada no estado para rastrear a origem, conforme a recomendação epidemiológica.


A Rede Genômica Fiocruz e o Laboratório Central de Saúde Pública do Paraná (Lacen-PR) ampliaram o sequenciamento genômico do vírus por meio de amostragem representativa aleatória, que permite saber qual variante está circulando e detectar a introdução de novas variantes.


O sequenciamento e a análise filogenética permitiram encontrar duas introduções independentes da variante: uma associada ao caso índice da viajante proveniente do Japão e a outro sem identificação, o que deu origem à conclusão de transmissão comunitária.



bottom of page