Segundo a nota, população deve manter comportamento preventivo para a doença, principalmente com a Copa do Mundo, festividades de final de ano, férias escolares, e carnaval.
Com o aumento de casos da Covid-19 em todo o Brasil, o Hospital Universitário dos Campos Gerais publicou nota em que recomenda o uso de máscaras para pessoas do grupo de risco e reforça a necessidade de vacinação em massa.
A nota considera o aumento de 120% na média móvel semanal de casos de Covid-19 entre os dias 6 e 11 de novembro em relação à média móvel nacional da semana anterior. O texto informa a população com base em dados científicos e informações do Ministério da Saúde.
A nota descreve características da nova variante BQ.1 Ômicron e alerta para a importância da vacinação em massa para evitar que o vírus se espalhe ainda mais. O esclarecimento foi formulado pela direção geral e pelo Núcleo Hospitalar de Epidemiologia das instituições hospitalares administradas pela UEPG.
De acordo com a nota, a Covid-19 é uma doença de origem viral e por isso pode sofrer mudança. Já são conhecidas diversas variantes, linhagens e sublinhagens genéticas do vírus. Toda variante deve ser monitorada porque pode impactar na taxa de transmissão, quadros graves da doença e eficácia das vacinas.
Em Ponta Grossa, o último boletim semanal divulgou 50 novos casos da doença nessa segunda-feira (14). Na semana anterior, foram registrados 13 casos. Segundo a nota da UEPG, as novas variantes podem trazer maior taxa de infecção e reinfecção, principalmente entre imunossuprimidos, idosos, indivíduos com condições crônicas importantes.
A Universidade destaca que as hipóteses ainda são monitoradas pela Organização Mundial da Saúde e seus países membros. A variante Omicron continua a ser mundialmente a mais frequente nos casos de Covid-19.
A nota esclarece que até o momento as vacinas existentes e demais medidas de prevenção não farmacológicas podem ser suficientes para evitar alto contágio. A sublinhagem BQ.1 já foi sequenciada em 40 casos de 9 estados brasileiros.
No entanto, o Ministério da Saúde afirma que neste momento não há evidências que sugiram maior gravidade da doença. De acordo com a nota, a diminuição de casos de internamentos e mortes neste ano é atribuída à vacinação contra a doença oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a nota, os paranaenses da região dos Campos Gerais devem manter comportamento preventivo para Covid-19 nos próximos meses, com a Copa do Mundo, festividades de final de ano, férias escolares, e carnaval.
O Hospital Universitário e o Hospital Materno Infantil reafirmaram as recomendações das autoridades sanitárias para que a população procure os serviços de saúde e faça o esquema vacinal completo de duas doses e as doses de reforço contra a Covid-19, segundo faixa etária.
As medidas de proteção não farmacológicas como higiene das mãos, com água e sabão ou álcool 70%, são indispensáveis. Etiqueta da tosse e o uso de máscaras cirúrgicas para aqueles que estiverem com sintomas gripais devem ser mantidos.
O uso das máscaras de proteção deve ainda ser mantido por indivíduos com fatores de risco para complicações da Covid-19, em especial imunossuprimidos, idosos, grávidas e pessoas com múltiplas comorbidades.
Quem apresentar sintomas gripais como febre, calafrios, tosse, dor de cabeça, dor de garganta e coriza, associados ou não a falta de ar, perda do paladar e do olfato, diarreia ou vômito, devem procurar os serviços de saúde.
A nota conclui dizendo que qualquer mudança na situação epidemiológica hospitalar que possa ser relevante para a região será comunicada ao público.
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